quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Final.

 Dia 31 de dezembro de 2010, último dia do ano. Passou tão rápido e tudo o que sobrou foi o sentimento de que eu deveria ter aproveitado mais, no entanto, a meu ver, isso é comum a todo final de ano. Fazendo uma pequena e rápida retrospectiva de tudo que me aconteceu nesses trezentos e sessenta e cinco dias, vejo que mudei, e muito. Não só na maneira de pensar, mas também na maneira de agir. Um ano que foi repleto de acontecimentos bons, mas também de maus acontecimentos. Não me queixo de ter vivido maus momentos, porque são deles que tiramos algum aprendizado, mesmo que pequeno. Dentre os últimos anos que vivi, esse, em especial, foi o que mais me marcou. Amadurecimento é a palavra-chave.
 Queria poder saber quantas são as promessas feitas a cada final de ano, e além disso, saber quantas são as promessas cumpridas. Ser alguém melhor e realizar todos os sonhos é o que a maioria das pessoas querem, mas quantas estão dispostas a pôr isso tudo em jogo? Só quem tenta pode realmente chegar a algum lugar. É fácil esquecer que logo a vida passa e nada e nem ninguém vai te esperar. Mas sonhos são para ser sonhados e assim que forem possíveis, serem realizados. Mesmo que alguma situação pareça difícil e você sente que não pode mais lidar com ela, não desanime, e esteja seguro. Não deixe que frustrem seus sonhos. Nunca, nunca perca a esperança. Um bom final de ano a todos e que 2011 seja o que todos esperam. Um ano de renovação de corpo e alma. Feliz 2011 !
"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem."
                                                                                            (Renato Russo)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Lembranças.

É estranho lembrar de tudo o que já passou até chegar aqui, e de como estamos agora. Cada um de um lado. E ainda ser levado a pensar que tudo pode voltar a ser como era, tudo de novo. Você por perto. Não parece ser algo tão impossível, mas isso não depende apenas do "parecer" ou do meu querer. Depende de nós e de como agiríamos se tivéssemos apenas mais uma chance para ficarmos juntos. Me pergunto o tempo todo se deixaríamos essa chance passar como fizemos com todas as outras. Essa dúvida irá permanecer sabe lá até quando [...]

domingo, 26 de dezembro de 2010

Pôr-do-sol.

Era férias. Por que não viajar com a família? A princípio pareceu má ideia. No decorrer dos dias, faltando apenas uma semana, o ânimo apontou no horizonte. Na madrugada de quinta para sexta-feira (o dia da viagem) eu não dormi. Não foi por ansiedade ou algo do gênero, foi apenas insônia, o que não foi suficiente para ofuscar o entusiasmo. Após cinco horas de viagem chegamos à praia. Tudo, supostamente, estava igualzinho há doze anos atrás, uma boa dose de nostalgia. Já era noite e o que fizemos foi apenas ajeitar nossos pertences. O dia que estava para chegar era promissor. Acordando para o café da manhã, atrasado porque eu não dormia há trinta e seis horas, percebi que o dia estava nublado. A neblina dominava os picos que contornavam a pousada. Sensação de dia perdido. No decorrer do dia a paisagem foi tomando outra cara. O sol estava tocando minha face. Horas se passaram e chegou o que eu esperava com tanto gosto. O pôr-do-sol. Aquele belo espetáculo natural. Admirando-o, relembrei de fatos que presenciei nos últimos três anos. Uma carta que recebi com uma foto de um certo pôr-do-sol foi o que predominou em meus pensamentos. Sensação de que tudo poderia voltar a ser melhor, se não fosse o medo de errar. Toda aquela história que poderia ter sido e que não foi.